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Saúde da Mulher

 

O programa “Saúde da Mulher” é responsável pelas ações de assistência ao pré-natal, incentivo ao parto natural e redução do número de cesáreas desnecessárias, redução da mortalidade materna, enfrentamento da violência contra a mulher, planejamento familiar, assistência ao climatério, assistência às mulheres negras.

No cotidiano das grandes e médias cidades, muitas mulheres não encontram tempo para agendar uma visita aos médicos com a regularidade que deveriam e acabam recorrendo à auto-medicação, prática que consiste no uso de medicamentos sem prescrição e oferece riscos diretos à saúde. As Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) afirma, por exemplo, que cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas desse processo.

No dia a dia agitado da mulher moderna, uma ameaça silenciosa põe em risco seu bem-estar. Trata-se da osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea no organismo. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) estima que 10 milhões de pessoas tenham a doença no Brasil. Mas tão ou mais importante do que se alertar para essa incidência é ressaltar que a terapia de reposição hormonal e a adoção de hábitos mais saudáveis podem ajudar a enfrentar o problema.

Bem como o câncer de mama. “Não se sabe exatamente o que causa o câncer de mama”, mas há alguns fatores de risco associados à doença. Fator de risco é qualquer coisa que aumente as chances de aparecimento de uma doença. Alguns podem ser controlados (como fumo, hábitos alimentares) e outros  como a idade e histórico familiar. Mas a exposição a um ou mais fatores de risco não significa que a mulher vá necessariamente ter câncer de mama; apenas de correr maior risco de ter a doença.

O estrogênio, mais especificamente o estradiol, é o hormônio natural e básico da mulher. Sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher e vai até a menopausa.

 Estudos mostram que a terapêutica hormonal alivia efetivamente os sintomas do climatério, como ondas de calor (fogachos), insônia, irritabilidade, depressão e distúrbios relacionados aos órgãos genitais (ressecamento vaginal, prurido vulvar, incontinência urinária, entre outros) a TH, proporcionando melhor qualidade de vida às mulheres.

A vantagem da TH é prevenir e tratar a osteoporose (redução da massa óssea que provoca manifestações dolorosas e aumento do risco de fraturas). 

 Conciliar a organização de tarefas domésticas com o cumprimento de rotinas de trabalho e a educação dos filhos. O cotidiano da mulher moderna é assim, corrido e cada vez mais abrangente. Porém, mais importante do que tentar vencer o relógio no dia a dia, é cuidar da saúde. Dedicar espaço na agenda para a realização de exercícios físicos e horas de lazer é fundamental para o bem-estar físico e emocional.

 


A saúde da mulher é prioridade no contexto da gestão federal do SUS, em acordo com as diretrizes do Pacto pela Saúde, das Metas do Milênio e diversos acordos nacionais e internacionais.

 
No âmbito Municipal esta prioridade se reafirma e na atenção básica ela ocupa espaço privilegiado, especialmente nas ações referentes à redução da mortalidade materna, ao planejamento reprodutivo, humanização e qualificação da atenção obstétrica.

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Serviços disponíveis para a Mulher na assistência primária e secundária: 


A melhoria das condições de saúde da mulher depende do êxito das ações de saúde desenvolvidas nas unidades básicas, de responsabilidade de todos e, executadas por uma equipe multiprofissional composta por: agente comunitário de saúde – ACS, auxiliar de enfermagem, enfermeiro, nutricionista, médico, dentista e assistente social, que atuam por meio do atendimento individual ou em grupo e, adequados às necessidades da mulher, da família e da  comunidade.


É importante para os profissionais e gerentes locais conhecerem a situação epidemiológica da comunidade, suas demandas e sua condição de vida, no momento da organização das ações básicas que responderão às necessidades regionais.

 

Assistência à gestação de Alto Risco (ambulatório e internação) - Presente em hospitais regionais.


Sistema de saúde estruturado, segundo os valores, princípios e bases organizativas da APS, tem como objetivo superior a melhoria da qualidade de vida e saúde das famílias a ele vinculadas, onde a eqüidade, a integralidade e a participação social representam imperativos éticos, morais e científicos para a realização do direito à saúde e à solidariedade social. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem defendido a Atenção Primária à Saúde (APS), desde a Declaração da Alma Ata "Saúde para Todos" em 1978, como potencial estratégia para alcançar a eqüidade e ganhos eqüitativos em saúde e no desenvolvimento humano.

 
Atenção primária à saúde baseada em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país podem manter... Faz parte integrante tanto do sistema de saúde do país... quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representa o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade... pelo qual os cuidados de saúde são levados o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde.
 
No Brasil, APS representa um conjunto de ações, voltadas para o âmbito individual e coletivo, que abranjam a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. Essas ações devem ser desenvolvidas por meio de práticas gerenciais, sanitárias, democráticas, participativas e do trabalho em equipe que devem ser dirigidas à população de um território bem delimitado. As equipes assumem responsabilidade sanitária no território e consideram a dinamicidade existente no contexto, o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção sócio-cultural.

 

Logo, configura-se como o primeiro e preferencial contato dos usuários com os sistemas de saúde, sendo orientada pelos princípios da universalidade, acessibilidade, coordenação, vínculo, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social, segundo o marco legal do SUS. (BRASIL, 1988, 8080/90, e 8145/90, NOB, 96, NOAS 2001/2002).

  1.  Prestar assistência à saúde do adulto focando aos programas de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, dentro de um conceito de integralidade, mudando o foco de atenção na doença para atenção global de saúde, permitindo identificar os principais problemas que a afetam;
  2. Prestar apoio e referência às equipes de Saúde da família na assistência ao adulto, garantindo o fluxo de referência e contra-referência, destacando a importância da responsabilidade na prestação da assistência de forma integrada;
  3. Rastreamento populacional de suspeitos de possíveis diabéticos e/ou hipertensos;
  4. Realizar capacitação de recursos humanos( Educação continuada e permanente);
  5. Prestar assistência farmacêutica;
  6. Implementar o Hiperdia, para definir estratégias de atuação;

Formular e implementar políticas de saúde direcionadas a assistência integral à saúde do adulto, segundo diretrizes do Ministério da Saúde para área, contribuindo para aumento na expectativa e qualidade de vida da população.