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Sexualidade e Infancia

 

 O desenvolvimento da sexualidade infantil constatou-se que os comportamentos sexualmente tipificados são aprendidos desde tenra idade e, por isso mesmo, a escola desempenha um importante papel quando, através das informações corretas, garante e protege o desenvolvimento natural da sexualidade.

O indivíduo é resultado de sua formação, de seu tempo, de sua família, de suas experiências, crenças, religiões, dos seus conceitos, dos livros que leu, dos filmes que assistiu. Portanto é um ser essencialmente subjetivo, por esse motivo é pertinente que a escola desenvolva um trabalho de orientação sexual que possibilite a criança o entendimento das transformações que vão ou estão ocorrendo em seu corpo, de uma forma natural e sem tabus.

Se hoje a família tem dificuldades para cumprir seu papel na sociedade, que é de educar as crianças, o papel de pai e de mãe, perdeu-se em um mundo, onde se troca toda a atenção necessária, por tudo o que o crediário possa comprar. É isto que o capitalismo nos impõe. A família no século XXI mudou o seu modo de viver, no seu núcleo, a figura da mulher que antes tinha a santificada tarefa de educar os filhos, de acompanhar passo a passo sua infância e adolescência, orientá-los diariamente em todas suas posturas e comportamentos, hoje já não existe mais, pois a mulher tomou seu lugar nesta sociedade capitalista e, está inserida no mercado de trabalho, passando longo períodos fora do lar. Muitas têm dificuldades em relacionar o trabalho fora, com a jornada dupla da responsabilidade da casa e de educar os filhos, paralelamente a isto, mesmo com todo o modernismo, com toda a abertura dos temas sexuais em nossa sociedade, muitos pais tem dificuldade em abordar o tema sexualidade com os filhos, por uma questão de valores, de preconceitos, de tabu ou mesmo por vergonha.

Portanto o máximo que se vê são recados passados nas entrelinhas, no meio de frases como: “Tome cuidado” . “Não vá aprontar” ou através de comentários negativos sobre tantos fatos envolvendo outras garotas, que contrariam as expectativas da sociedade e da família. Mesmo que os pais não toquem diretamente no assunto, as garotas conhecem sua opinião. Não fazem perguntas, nem exprimem suas dúvidas. Sabe-se que a criança não nasce com tendências a se auto-educar, precisa de normas, limites, delimitações de espaços, regras, modelos e exemplos, para que este processo aconteça, o adolescente deve ser levado a refletir a respeito, deve conhecer suas possibilidades e limites com a ajuda de pais e educadores, mas com dados reais; não sob pressão e medo, resta-nos perguntar: Quem poderia suprir esta necessidade? Quem vai educar nossas crianças, para a sexualidade e para a vida?